a fúria cá dentro,
a etiqueta a sangrar de limites e palavras.
O céu a derramar as mágoas, de um momento que não se consegue ter cá dentro por muito tempo.
O uivar do vento, a perda lá fora, o frio das emoções e o aconchegar da alma quando finalmentetudo parece derreter.
Expulsa de um céu que não existe, e o demasiado perdido para ser falado.
Aquela chama que se vê a brilhar, aquele norte que chama o nome, não escuta.
E o silêncio...
é um eco do que existe de mais verdadeiro quando se sente por alguém.
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A fúria; um sentimento interessante! Mas como todos os sentimentos muito intensos, é interessante prolongá-los diminuindo um pouco a sua intensidade, para podermos tirar melhor partido da energia que transportam consigo. Uma energia muito interessante em termos de nos fazer progredir. Etiquetas: algo sem o qual não conseguiríamos organizar o mundo, mas que, da mesma forma que nos permite transitar nele, também nos limita. É interessante procurar, portanto, focalizar a nossa atenção nas ideias que formulamos acerca do mundo, questioná-las com frequência, deixá-las alargar-se, crescer, alterar-se, caso se justifique. Mas o mais difícil é mesmo ter consciência dessas mesmas ideias, coisa que muitas vezes não possuímos. Um momento que fica cá dentro numa certa altura, jamais nos deixa, pelo que é bom quando tentamos resolver um conflito e tirar dele algum partido.
ResponderEliminarQuando tudo derrete, a alma aconchega-se... percebe que precisa de muito pouco para ser feliz e define claramente aquilo de que necessita para a sua próxima etapa. Não perdemos, porque a posse é uma ilusão... não se pode perder aquilo que se não tem... por vezes, somos nós que nos expulsamos a nós mesmos sem dar por isso... é sempre bom falar-se, seja do que for... uma boa conversa é uma excelente forma de silenciar conflitos. Nunca se fala em vão; há sempre um ouvido à escuta... nem que seja o da nossa própria consciência e esse é o mais importante!